sexta-feira, 4 de maio de 2012

De quem foi o primeiro RG?

 





A cédula de identidade, também conhecida popularmente por carteira de identidade ou RG (Registro Geral), é o documento nacional de identificação civil no Brasil. Ela contém o nome, data de nascimento, data da emissão, filiação, foto, assinatura e impressão digital do polegar direito do titular. Sua emissão é de responsabilidade dos governos estaduais, entretanto a cédula de identidade tem validade em todo território nacional.

É interessante notar que não existe restrição legal à solicitação de outra cédula num outro estado da Federação, bastando ir à repartição expedidora, levando a documentação necessária, e solicitá-lo. Assim é possível que o cidadão tenha mais de um documento de identidade de estados e numeração diferentes, todos totalmente válidos em todo o país

Mas de quem foi o Primeiro RG? Foi o documento de identidade de Edgard Costa, emitido em 1907. Na época, Costa era o presidente do gabinete de identificação e de estatística da polícia do Distrito Federal, dos tempos em que o Rio de Janeiro era a capital do país. Edgard Costa era advogado e começou no gabinete como auxiliar, em 1905.

O RG (sigla para Registro Geral) nem tinha esse nome, e sim registro civil. Antes disso, no século 19, documento era coisa rara no Brasil. Em muitos eventos, como casamentos e óbitos, quem fazia os registros era a Igreja Católica.

Em 1875, foram criados os primeiros cartórios, e em 1888 o registro de nascimentos, casamentos e mortes passou a ser feito obrigatoriamente por órgãos do Estado. Daí vieram os primeiros esboços de um registro geral da população.

Os primeiros a serem fichados foram os criminosos, “benefício” que depois passou aos brasileiros que viajavam ao exterior, e, por fim, a todos.Sem foto, primeiro registro tinha descrição física detalhada do sujeito

1- Em 1907, surge o primeiro registro civil no Rio de Janeiro, à época capital do Distrito Federal do Brasil. O documento pertencia a Edgard Costa.

2- Além de nome e filiação, descrição minuciosa e impressões digitais. Eram relatadas informações como “marcas particulares, cicatrizes e tatuagens”.

3- As sobrancelhas do sujeito eram “arqueadas e separadas.

4- Na mão esquerda, havia uma cicatriz na primeira falange do polegar.

5- Nem o nariz escapava da descrição: este tinha “projeção média” e “largura mediana”.

6- Ao contrário do RG atual, o documento do início do século 20 descrevia profissão e endereço da pessoa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário