quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

PROPAGANDAS ANOS 80


É incrível como até mesmo coisas pequenas se tornam parte de nossas memórias e isso tem muito a ver com profissionais da área de propaganda e marketing.
 
Podemos até parabenizá-los por desempenharem tão bem o que aprenderam em anos de dedicação e estudos nessa área. Dizemos isso porque esses profissionais com certeza conseguiram inúmeras vezes atingir o objetivo de seus projetos.
 
Sem sombra de dúvidas as propagandas e jingles tão perfeitamente criados por gênios dessa área nos leva de volta à nossa década maravilhosa.
 
Quem nao se lembra das duchas corona? E da poupança bamerindus? Das balas de leite Kids?
 
Vamos relembrar então? Segue alguns videos de propagandas que fizeram sucesso nos anos 80. Infelizmente a qualidade de alguns não estão boas, mas vamos pensar nisso como mais uma parte de nossas lembranças, lembram-se dos video-cassetes? Então...

Balas de leite Kids

Embora o video seja de 1978, a propaganda e o jingle entraram na década de 80 ainda fazendo sucesso.

Poupança Bamerindus
 
Essa foi uma das inúmeras versões para o comercial, mas o jingle continuava o mesmo, volta e meia você podia ouvir alguém cantarolando-o.

Duchas Corona

Mais um jingle que embora existia antes da década de 80 continuou fazendo sucesso com outras versões da propaganda nos anos 80.
Groselha vitaminada Milani

Esse a garotada toda sabia cantar, pena que peca pela qualidade da imagem, mas como já dissemos nos faz lembrar do bons e velhos video-cassetes que nos anos 80 se tornaram popular para dominar por anos como principal método de gravação.

Cremogema, lembra?
 
Outro comercial que também atingiu seu objetivo por deixar na mente da criançada o nome do produto.

Camisa US TOP

Essa também foi muito popular, não era raro ouvir alguém repetir o bordão "Bonita camisa Fernandinho", quando alguém aparecia com uma camisa nova mesmo que não fosse US TOP.

Claybom cremoso

Você já usou Claybom? Muito difícil alguém da época que não tenha experimentado, e por sinal era muito bom mesmo!


Cotonetes Johnson & Johnson

Quem não se lembra do homenzinho azul dos cotonetes Johnson & Johnson? Ele apareceu em várias propagandas em várias versões, sempre de toalha. Em uma delas a toalha caia e ele ficava vermelho de vergonha!

DDDrim

Esse é um comercial antigo, mas no final você pode notar que os telefones são mais atuais, inclusive tem o endereço do site.

Guaraná Taí

Nessa propaganda o interessante, além de todo o comercial, é o tipo da latinha da época. Os garotos da época queriam fazer como nos filmes americanos onde os 'machões' amassavam as latas de cervejas com apenas uma mão, mas não conseguiam porque as latas dessa época eram bem mais duras que as dos filmes.

Bem esse post foi bem extenso, mas com certeza nos faz relembrar de nossa década maravilhosa. É claro que existiram muitos outros comerciais que também nos faz recordar, mas vamos deixar para um outro post. Espero que estes tenham ajudado a todos a curtirem novamente e relembrarem esses maravilhos anos 80.

ROCK IN RIO


A música é outro instrumento da nostalgia que podemos usar para recordar a década de 80. Assim como a televisão e o cinema, a música também tem seu papel em nossas memórias.

Em meados dos anos 80, a música também deixou o seu marco na história.
  
Foi no ano de 1985 que tivemos no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro a primeira edição de um festival de música que ficou conhecido como "Rock in Rio". Algo que dificilmente alguém da época não tenha ouvido falar.

Logo do Rock in Rio

O Rock in Rio é um festival de música idealizado pelo empresário brasileiro Roberto Medina e tornou-se um evento de repercussão mundial tendo em 2004 a sua primeira edição internacional que foi realizada em Lisboa, Portugal.

Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve nove edições, três no Brasil, quatro em Portugal e duas na Espanha. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madri.
 
Sua primeira edição no Brasil foi entre 11 e 20 de janeiro de 1985. Foi construída uma área especial para receber o evento, que ficou conhecida como a "Cidade do Rock", onde havia o maior palco do mundo já construído até aquela época.
 

Manchete do jornal do Brasil

As grandes estrelas do rock internacional não costumavam vir a América do Sul, assim com a realização do evento, o público teve a primeira oportunidade de ver de perto grandes bandas do rock e pop internacionais.


AC/DC

O grupo australiano exigiu como condição para poder tocar no festival usar um sino de meia tonelada, tocado pelo vocalista Brian Johnson na canção "Hells Bells". 

Os Paralamas do Sucesso

O trio carioca de rock brasileiro foi considerado a grande revelação do festival promovendo o seu segundo disco, O Passo do Lui.


Iron Maiden

Os integrantes da banda consideram sua aparição no evento uma das experiências mais marcantes de suas carreiras. 


Barão Vermelho

No show do dia 15, o quinteto carioca conseguiu arrancar aplausos dos fãs de heavy metal interessados nos shows de AC/DC e Scorpions.


James Taylor

O cantor enfrentava dependência de drogas e o divórcio da também cantora Carly Simon. Taylor declarou que pensava em abandonar a carreira logo após o Rock in Rio I, porém comovido com a inesperada recepção do público, e ali decidiu que retomaria as rédeas de sua carreira. Anos mais tarde, ao ser convidado para participar da terceira edição do evento, em 2001, Taylor declarou que para ele era "questão de honra" participar do Rock in Rio.


Ozzy Osbourne

Ozzy veio promover seu disco de 1983, Bark at the Moon. O contrato de Ozzy incluía uma cláusula proibindo-o de comer qualquer tipo de animal vivo no palco, em referência ao famoso episódio em que Osbourne decapitou um morcego a dentadas em um show de 1982. Outro momento marcante do show foi o solo de bateria sem baquetas de Tommy Aldridge.


Pepeu Gomes

Pepeu considera o Rock in Rio como um dos maiores momentos de sua carreira, pois abriu novas portas para uma carreira no exterior. Após o show Pepeu foi cumprimentado por John Sykes, guitarrista do Whitesnake.
  
Queen

Estrelas máximas do evento, todos os integrantes do Queen concordam em qualificar aquela apresentação como uma das cinco mais emocionantes do grupo, e Freddie Mercury qualificava a execução da canção "Love of My Life" como a melhor jamais feita pela banda. Na época, o grupo inglês estava na turnê do disco The Works.


Scorpions

Os alemães vieram promover a turnê do disco Love at First Sting. No show do dia 15, o vocalista Klaus Meine pegou uma grande bandeira do Brasil e a tremulou.
 
A programação do Rock in Rio de 1985 foi:
 
11/01 (sexta feira):  
Ney Matogrosso
Erasmo Carlos
Baby e Pepeu
Whitesnake
Iron Maiden
Queen
 
12/01 (sábado):  
Ivan Lins
Elba Ramalho
Gilberto Gil
Al Jarreau
James Taylor
George Benson
 
13/01 (domingo):  
Paralamas do Sucesso
Lulu Santos
Blitz
Nina Hagen
Go Go's
Rod Stewart
  
14/01 (segunda feira):   
Moraes Moreira
Alceu Valença
George Benson
James Taylor
 
15/01 (terça feira):
 
Kid Abelha
Eduardo Dusek
Barão Vermelho
Scorpions
AC/DC
 
16/01 (quarta feira):   
Paralamas do Sucesso
Moraes Moreira
Rita Lee
Ozzy Osbourne
Rod Stewart
 
17/01 (quinta feira):   
Alceu Valença
Elba Ramalho
Al Jarreau
Yes
 
18/01 (sexta feira):  
Kid Abelha
Eduardo Dusek
Lulu Santos
B-52's
Go Go's
Queen
 
19/01 (sábado):  
Baby e Pepeu
Whitesnake
Ozzy Osbourne
Scorpions
AC/DC
 
20/01 (Domingo):   
Erasmo Carlos
Barão Vermelho
Gilberto Gil
Blitz
Nina Hagen
B-52's
Yes

A próxima edição do festival será realizada nos dias 23, 24, 25, 30 de Setembro e 01 e 02 de outubro de 2011, no Parque Olímpico Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.
 
Segundo Roberto Medina, "Com o novo local, que também ganhará o nome de Cidade do Rock, o Rock in Rio poderá acontecer a cada dois anos.
 
Mais duas edições do Rock in Rio no Brasil já foram confirmadas também: o Rock in Rio 5 que acontecerá em 2013 e o Rock in Rio 6 que acontecerá no ano de 2015.
  
O hino do festival é de autoria do compositor Nelson Wellington e do maestro Eduardo Souto Neto e foi gravado originalmente pelo grupo Roupa Nova.

Para relembrar: A música de abertura do Rock in Rio

SITIO DO PICA PAU AMARELO



Sabugo de milho é gente

Não há como recordarmos a década de 80 sem mencionarmos inúmeros programas de televisão, filmes, seriados, músicas, brinquedos, jogos, tecnologia, etc...

Existem alguns que é impossível não lembrarmos de tanto que marcaram a época. Claro que muitos já existam antes dos anos 80, mas muitos destes adentraram a nossa década maravilhosa e fizeram história ou podemos dizer continuaram  fazendo.

E a lembrança que vamos destacar no post de hoje é um programa de televisão que 'nasceu' nos idos dos anos 70, mais precisamente em 1977, mas como dissemos antes, deixou sua marca nos anos 80 também.
 
Acho que suas lembranças são tão fortes na década de 80 devido ao fato de ter o seu fim no inicio de 1986, trata-se do "Sitio do Picapau Amarelo" obra de Monteiro Lobato adaptada para televisão e exibida pela Rede Globo.
 


Na verdade a versão apresentada pela rede globo não foi a primeira adaptada para a televisão. A primeira adaptação para a televisão foi exibida de 3 de junho de 1952 a 1962, na TV Tupi, ao vivo, no programa Teatro Escola de São Paulo, num total de 360 epidósios.

Em 1964 a TV Cultura foi a bola da vez em exibir o Sitio porém não com o mesmo sucesso da extinta TV Tupi, sendo produzida por apenas seis meses.
 
Em 1967 o Sitio foi para na TV Bandeirantes e durou 2 anos e foi a primeira vez que a série ganhava o cenário de um sítio de verdade.
 
Porém a adaptação mais conhecida e exportada para o mundo todo foi a da Rede Globo, de 7 de março de 1977 a 31 de janeiro de 1986 que fez parte, portanto de nossa década maravilhosa.

Muitos são os personagens do Sitio mas como em toda série, existem os que são fixos e os que aparecem de vez em quando. Alguns desses personagens foram substituídos por vários motivos. As crianças por exemplo, foram substituídas algumas vezes porque cresciam rapidamente e não se ajustavam mais no enredo.

As imagens abaixo são os personagens que iniciaram a série em 1977, mas com certeza são os que realmente marcaram o Sitio do Picapau Amarelo.


A eterna vovó Dona benta interpretada por Zilka Salaberry  
 

A emilia marquesa de rabicó por Reny de Oliveira

Narizinho por Rosana Garcia
  
O visconde de Sabugosa pelo eterno André Valli 

Pedrinho por Julio Cesar Vieira


Tia Anastácia por Jacyra Sampaio


Zé Carneiro por Tonico Pereira

Tio Barnabé por Samuel Santos
 
Matou a saudade? Eu também quando fiz o post!!!

O Sitio que foi usado na versão da Rede Globo se localizava na Barra de Guaratiba. Havia a casa o curral e os jardins construído especialmente para o programa. Lá eram gravadas as cenas externas e também quase todas as internas (sala e cozinha da casa de Dona Benta) e as outras gravações (biblioteca, quartos, gruta da Cuca, Reino das Águas Claras etc.) eram gravadas nos estúdios da Cinédia.

O Sitio na época dá série

Hoje, infelizmente, o local encontra-se abandonado e em estado de quase total destruição. O telhado da casa principal está desabando, existe sinais de vandalismo por toda parte e tudo está envolto de muito mato.


Realmente é triste ver essas imagens. O tempo não para por isso que só ficam as memórias. A idéia do post é transmitir a alegria que tivemos em nossa época de criança nos anos 80 e espero que tenha alcançado o seu objetivo apesar das imagens do abandono do Sitio nos dias atuais.

Para relembrar: Video da abertura do programa de 1978

FERRORAMA O primeiro trem elétrico automático fabricado no Brasil


O primeiro trem elétrico automático fabricado no Brasil

Muitos que procuram informações sobre os anos 80 na maioria das vezes são saudosistas da época e consequentemente isso indica que hoje são adultos que relembram de sua infância quando lêem sobre a década de 80. Isso é uma grande verdade!
 
Nada mais justo então, do que ajuda-los, o que me incluo nesse grupo, à relembrar de um dos brinquedos que fez a cabeça dos meninos na época: o Ferrorama.
 

  XP-400

O ferrorama era fabricado pela Manufatura de Brinquedos Estrelas, e teve vários kits que continham os trilhos, vagoes, locomotivas, pontes, postes, cancelas, etc... Cada kit que a Estrela foi lançando vinha com mais trilhos e mais peças, aliás os traçados eram modificados e ficavam cada vez maiores.
 

Desvios, trilhos, cancela, postes e outros itens
  
As locomotivas eram movidas com duas pilhas de tamanho médio de 1,5 volts cada, já dá pra imaginar como se gastava comprando pilhas e mais pilhas para que pudéssemos brincar, coitado de nosso pais!
 
Vagões e locomotivas do Ferrorama
 
Quando se colocava as pilhas novas, as locomotivas pareciam um ‘foguete’ de velozes, mas quando as pilhas estavam no final de sua capacidade, as locomotivas pareciam verdadeiras ‘tartarugas’ e nos traçados maiores que surgiram com o tempo e que continham rampas, as locomotivas nem conseguiam subir, ai tínhamos que esperar até que nossos pais trouxessem pilhas novas. Mas com certeza era uma grande diversão.

E a alegria de brincar com um ferrorama era desde o início na montagem do traçado. Alguns meninos se juntavam e com seus kits formavam verdadeiras ferrovias intercalando seus traçados e utilizando várias locomotivas ao mesmo tempo, quando a brincadeira terminava a ‘briga’ surgia na hora de cada um pegar suas peças, mas no final tudo acabava bem!
  
   
Comercial da época do Ferrorama
(Créditos: MofoTV)
 
Os vários kits que foram lançados consistiam em 16 modelos divididos em três séries. A primeira iniciou-se com o modelo XP-100, seguido pelos modelos XP-200, XP-300, XP-400, XP-500 e XP-600.


 
XP-500
   
A segunda séria tiveram quase que os mesmos modelos com algumas alterações e os modelos passaram a se chamar XP-1100, XP-1200, XP-1300, XP-1400 e XP-1500. A terceira tinha o SL-2000, SL-3000, SL-4000, SL-5000 e SL-5000 Beto Carrero que foi tipo uma edição especial.

  
XP-1300
   
SL-4000

Eu ganhei de meu pai o XP-400 da primeira série. Lembro que quando meu pai me levou pra comprar, a  Estrela só tinha lançado até o XP-500 que na época era o maior traçado, mas na loja não tinha o XP-500 na pronta entrega, o vendedor disse que demoraria uma semana pra chegar, mas eu não esperei e levei o XP-400 que tinha na loja. Mas não me arrependi pois o XP-400 era muito bom!
 
  
Traçado do XP-400
 
Há algum tempo atrás, já na era da internet, um grupo de amantes do brinquedo criaram uma comunidade no orkut mais precisamente em 2005, onde cerca de 3.000 participantes enviavam emails e cartas para a Estrela pedindo que voltassem a fabricar o ferrorama.
 
Isso fez com que o presidente da Estrela lançasse um desafio que consistia nos participantes fazer o trem do ferrorama percorrer 20 Km do Caminho de Santiago de Compostela com 110 metros de trilhos, se conseguissem a proeza, o ferrorama seria relançado.
 

   
O desafio do presidente da Estrela

Os fãs provaram sua paixão pelo ferrorama e conseguiram completar o percurso e assim o ferrorama voltou a ser fabricado pela Estrela em agosto de 2010. A facanha do grupo ganhou até um website onde podia-se conferir o andamento do desafio até o seu final. O site ainda se encontra online e quem quiser conferir é só acessar: http://www.voltaferrorama.com.br/
 
Infelizmente o relançamento do ferrorama decepcionou os fãs, mais uma vez me incluo nesse grupo, pois o atual ‘ferrorama’ não tem nada a ver com o que brincávamos quando crianças nos anos 80. Você pode ver a diferença das imagens acima com o comercial da Estrela sobre o novo ‘ferrorama’ e tire suas próprias conclusões.
 

 
Novo 'ferrorama' re-lançado em agosto de 2010
Decepção do fãs

fonte:memorial oitenta

ALEXANDRE SCARABOTO2013
CREEDENCE COVER BAND

OS TRAPALHÕES


Mais uma vez vamos recordar nossa década maravilhosa através da televisão, embora o conteúdo desse post também tem a ver com o cinema e até mesmo a música.

Na verdade podemos dizer que todos estão interligados no que se refere á arte, não esquecendo de mencionarmos também o teatro onde muitos artistas que hoje estão na televisão e cinema começaram suas carreiras.
 
Não foi o caso dos que destaco aqui nesse post, pois pelo que sei nenhum deles teve alguma passagem no teatro, corrijam-me se estiver errado.
 
Mas o que é mais importante neste caso é que estes artistas de que estamos falando no agraciaram com um programa de televisão que foi destaque na década de 80, mesmo tendo seu inicio em meados dos anos 70. Estamos falando do programa Os Trapalhões.

Um dos logo do programa
  
Renato Aragão o Didi e Manfried Sant’anna o Dedé já participavam do programa Adoráveis Trapalhões da extinta TV Excelsior em 1966. O programa tinha a participação de outros atores como Ivon Cury, Ted Boy Marino e Wanderlei Cardoso. A dupla Didi e Dedé já haviam aparecido juntos em 1965 no filme A Onda do Ie-Ie-Ie.
 
Como alguns desses integrantes com o passar do tempo deixaram o programa abriu-se a oportunidade para que Antonio Carlos Bernanrdes Gomes, o Mussum e Mauro Faccio Gonçalves, o Zacarias entrassem então para o quarteto criando assim a formação clássica dos Trapalhões que fez história na televisão.
 
Antes do programa chegar na Rede Globo ele passou pela Record onde tinha o nome de Os Insociáveis e depois em 1975 foi para também extinta TV Tupi onde recebeu o nome que os consagrariam: Os Trapalhões.

O quarteto numa arte para a abertura do programa
     




Em 1977 o quarteto recebeu um convite para levar o seu programa para a Rede Globo, depois de fazerem certas exigências, prontamente aceitas pela Globo, o programa estreou em 13 de março de 1977 depois de dois especiais que foram ao ar nos meses de janeiro e fevereiro deste mesmo ano.
   
Na Globo o programa passava as 19 horas antes do programa Fantástico.
 
 
Renato Aragão (Didi)

Manfried Sant'ann (Dede)

Antonio Carlos Bernanrdes Gomes (Mussum) 

Mauro Faccio Gonçalves (Zacarias)
 
Em setembro de 1983 para a tristeza das crianças e de todos os fãs dos Trapalhões, eles se separaram. Segundo o que se diz o motivo era que Renato Aragão recebia 80%  enquanto que os outros 20% eram divididos entre os outro três integrantes.
   
Didi continuou sozinho com o programa mas a audiência não era a mesma, segundo consta houve uma queda de 8% no número de telespectadores.
 
E o mesmo aconteceu com os filmes que estrelavam no cinema. Antes da separação o quarteto havia filmado O Cangaceiro Trapalhão que teve em torno de 3,8 milhoes de telespectadores, após a separação Renato fez um filme com sua produtora intitulado O trapalhão na Arca de Noé que obteve apenas 2,1 milhões de telespectadores enquanto que Dede, Mussum e Zacarias fizeram Atrapalhando a Swat pela produtora que criaram a Demuza que atingiu apenas 1,1 milhoes.
 
Mas para felicidade geral dos fãs do quarteto esse período não durou muito, seis meses depois mais precisamente em março de 1984 o programa já apresentava os quatro integrantes juntos novamente.

Abertura do programa Os Traplahões na década de 80

Outra abertura do programa também na década de 80
 
Além dos filmes citados, os Trapalhões presentearam seus fãs e a garotada com 23 filmes (com a formação clássica) vistos por mais de 120 milhões de pessoas sendo que sete deles estão na lista dos dez mais visto na história do cinema brasileiro.
   
No entanto um deles se destacou: Os Saltimbancos Trapalhões.
  
 
Capa do filme Os Saltimbancos Trapalhões
 
É só perguntar pra qualquer um que foi criança na época que filme mais gostou dos Trapalhões, a resposta na maioria das vezes será Os Saltimbancos Trapalhões. E não é pra menos basta observarmos a lista de atores a trilha sonora bem como o próprio enredo do filme, pois que criança não gosta de Circo?


Abertura do filme Os Saltimbancos Trapalhões
 
Em 18 de março de 1990 o quarteto perdeu um dos seus integrantes. Devido a uma insuficiência respiratória Zacarias faleceu. Segundo Renato Aragão, o acontecimento quase levou ao fim dos Trapalhões, eles decidiram porém continuar o trabalho como forma de homenagear Zacarias, e o programa continuou sendo apresentado.
 
No entanto, em 29 de julho de 1994, outro integrante deixava o grupo. Neste dia Mussum morreu em decorrência de problemas no coração. Neste ano o programa passou a ser reprisado e só teria continuação em 1995 com sua reestréia mas agora nos domingos a tarde. Em agosto desse mesmo ano o programa apresentou novas mudanças mas ainda neste mesmo mês o programa Os Trapalhões deixou de ser transmitido decretando o final de sua história na televisão.
  
Hoje em dia Didi e Dedé, depois de quase 15 anos sem trabalharem juntos, apresentam ainda pela Rede Globo nos domingos no inicio da tarde as Aventuras do Didi. Claro que é gratificante ver os dois juntos mesmo nos dias de hoje e esperamos que continuem assim, mas a magia que emplacaram com o quarteto e que atravessou a nossa década maravilhosa ficou na memória.

Fontes


Imagens e Texto: Memorial Oitenta

Alexandre Scaraboto 2013
Creedence Cover Band