PALAVRA-CHAVE
Humildade
“Ser humildes com os superiores é uma obrigação, com os
colegas uma cortesia, com os inferiores é uma
nobreza".
(Benjamin Franklin)
(Benjamin Franklin)
FRASE MUSICAL
"Eu
quero crer na paz do futuro, eu quero ter um quintal sem muro, quero meu filho
pisando firme, cantando alto, sorrindo
livre...".
(Roberto Carlos / Erasmo Carlos) |
"O
que importa de verdade na vida não são os objetivos, mas os caminhos que você
vai seguir para alcançá-los".
(Peter
Bawn)
"O tempo cura o que a razão não consegue curar!"
(Sêneca)
"Preocupe-se mais com o seu caráter do que com sua reputação, porque seu caráter é o que você realmente é; enquanto que sua reputação é apenas o que os outros pensam que você é".
(John
Wooden)
TOQUE BRAHMA
KUMARIS
Espaço
interiorPergunte
a si mesmo o que deve manter internamente. Faça uma faxina e jogue fora tudo o
que é inútil e mantenha apenas o que vale a pena, coisas boas e valiosas, os
melhores sentimentos.
Crie um lindo espaço, o mantenha harmonioso e limpo e certamente as boas coisas terão lugar dentro de você.
Lembre-se: quem tem um coração honesto e verdadeiro não se deixa afetar pelo mundo exterior porque consegue viver em seu próprio mundo. Torne o seu coração um bom lugar de descanso para as boas coisas, sendo honesto, confiável e doce.
Crie um lindo espaço, o mantenha harmonioso e limpo e certamente as boas coisas terão lugar dentro de você.
Lembre-se: quem tem um coração honesto e verdadeiro não se deixa afetar pelo mundo exterior porque consegue viver em seu próprio mundo. Torne o seu coração um bom lugar de descanso para as boas coisas, sendo honesto, confiável e doce.
TEXTO ATITUDE
Divulgação/Arquivo
Seja
confiante
Quem
gosta e confia em si mesmo, a satisfação e o sucesso são coisas naturais.
Portanto, seja confiante. Quem está seguro de que tem valor, merece viver e ser
feliz.
O
mais importante, é a forma como você vê a si mesmo.
Você
tem o direito de ser vitorioso. Afinal, não está no mundo para corresponder às
expectativas alheias. Sua vida pertence unicamente a você e nenhum indivíduo, ou
grupo, tem o poder de determinar como você irá pensar e sentir a respeito de si
mesmo.
Você tem o direito de cometer erros e essa é uma maneira de aprender. Você deve aceitar a realidade de seus problemas, mas não ser dominado por eles.
(texto de Eduardo Carmello – Supere! A arte de lidar
com as adversidades – ed. Gente)
Divulgação/Arquivo
Esquecimento
e memória
Outro
dia li um ensaio interessante sobre a arte de esquecer. Dizia que a memória até
pode ajudar a conservar nossa história, mas que o esquecimento é fundamental
para a regeneração da vida, que só esquecendo o passado podemos nos dedicar a
planejar o futuro, algo assim. É uma tese controversa. Avanços históricos,
sociais e tecnológicos estão intimamente ligados ao conhecimento do que já se
fez antes. Já nas questões pessoais, um pouquinho de esquecimento pode,
realmente, ajudar a desatar nós e a seguir em frente, mas isso em se tratando de
pessoas que possuam mesmo um futuro. Para pessoas mais idosas, não pode haver
velhice pior do que aquela em que se está mergulhado no breu.
Inúmeras doenças degenerativas corroem a memória, deixando a pessoa enredada no presente instante. Ela esquece o que comeu no almoço, esquece com quem estava conversando há meia hora e sobre o quê. Menos mal que, mesmo com esse esquecimento de fatos imediatos, consegue produzir flashbacks, lembrar da infância, de acontecimentos remotos. Mas se a memória for inteirinha para o brejo, de que adiantou ter vivido?
Não consigo imaginar chegar lá adiante, velhinha, depois de ter atravessado tantos conflitos, tantos amores, cometido tantos erros e tantos acertos, e não poder comemorá-los, todos. O que justifica uma vida não são nossas boas intenções, nossas ideias jogadas ao vento, nossos quases: vida é a coisa realizada. O que se fez e o que se sentiu. Se elas forem esquecidas, esvaziam-se nossos 80 anos, nossos 90 ou cem anos. Qualquer longevidade passará a valer um segundo.
Quero olhar para as fotos e me reconhecer no sentido mais amplo, enxergar o que eu sentia naquele momento do clique, dizer “parece que foi ontem” sem sofrimento. Quero lembrar de sabores, de sorrisos, de gestos, esses flashes que vêm e povoam a estrada atrás de nós. Quero inclusive lembrar dos arrependimentos e das dores, que vistos de longe parecerão menores, e essenciais. Quero rir muito do meu passado. Rir muito de mim, me recordando de trás pra frente.
Porque se não for assim, nossa vida terá valido para os outros, os que nos lembram, mas não terá valido para nós mesmos. Seremos uns desmemoriados sem alicerces, vagando num presente ilusório, desaparecendo a cada minuto que passa.
O esquecimento é um anestésico que não me tenta. Se temos que morrer um dia (que jeito), que seja abraçados às nossas recordações. A integridade de uma vida está em seu reconhecimento, mesmo que se reconheça, junto às boas lembranças, a proximidade do fim. É o preço. Pior é morrer com a bênção de não se dar conta da morte iminente, mas com o destino cruel de não poder avaliar, através da memória, se valeu ou não a pena.
Inúmeras doenças degenerativas corroem a memória, deixando a pessoa enredada no presente instante. Ela esquece o que comeu no almoço, esquece com quem estava conversando há meia hora e sobre o quê. Menos mal que, mesmo com esse esquecimento de fatos imediatos, consegue produzir flashbacks, lembrar da infância, de acontecimentos remotos. Mas se a memória for inteirinha para o brejo, de que adiantou ter vivido?
Não consigo imaginar chegar lá adiante, velhinha, depois de ter atravessado tantos conflitos, tantos amores, cometido tantos erros e tantos acertos, e não poder comemorá-los, todos. O que justifica uma vida não são nossas boas intenções, nossas ideias jogadas ao vento, nossos quases: vida é a coisa realizada. O que se fez e o que se sentiu. Se elas forem esquecidas, esvaziam-se nossos 80 anos, nossos 90 ou cem anos. Qualquer longevidade passará a valer um segundo.
Quero olhar para as fotos e me reconhecer no sentido mais amplo, enxergar o que eu sentia naquele momento do clique, dizer “parece que foi ontem” sem sofrimento. Quero lembrar de sabores, de sorrisos, de gestos, esses flashes que vêm e povoam a estrada atrás de nós. Quero inclusive lembrar dos arrependimentos e das dores, que vistos de longe parecerão menores, e essenciais. Quero rir muito do meu passado. Rir muito de mim, me recordando de trás pra frente.
Porque se não for assim, nossa vida terá valido para os outros, os que nos lembram, mas não terá valido para nós mesmos. Seremos uns desmemoriados sem alicerces, vagando num presente ilusório, desaparecendo a cada minuto que passa.
O esquecimento é um anestésico que não me tenta. Se temos que morrer um dia (que jeito), que seja abraçados às nossas recordações. A integridade de uma vida está em seu reconhecimento, mesmo que se reconheça, junto às boas lembranças, a proximidade do fim. É o preço. Pior é morrer com a bênção de não se dar conta da morte iminente, mas com o destino cruel de não poder avaliar, através da memória, se valeu ou não a pena.
(texto
de Martha Medeiros, publicado no Jornal Zero Hora/RS - 08/jan/2012)
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