PALAVRA-CHAVE
Impulso
Impulso
“Nunca se deve engatinhar quando o impulso é
voar".
(Helen Keller)
(Helen Keller)
FRASE MUSICAL
"Se
você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo... quem acredita sempre
alcança" .
(Renato Russo / Flávio Venturini) |
TOQUES
“É
necessário tentar sempre ultrapassar a si mesmo; essa ocupação deve durar tanto
quanto a própria vida.” (Cristina,
rainha da Suécia)
“Quanto mais tempo discutimos, mais longe nos achamos do fim da discussão.” (Samuel Butler)
“Quando a paixão entra pela porta principal, a sensatez foge pela porta dos fundos.” Cooperação
“Quanto mais tempo discutimos, mais longe nos achamos do fim da discussão.” (Samuel Butler)
“Quando a paixão entra pela porta principal, a sensatez foge pela porta dos fundos.” Cooperação
As
conquistas humanas são como uma cadeia de montanhas – com penhascos, encostas e
vales. Almejar a excelência na aquisição coletiva é querer alcançar o ponto mais
alto. O esforço requer que cada alpinista esteja equipado com habilidades,
conhecimento e força de vontade. Mas, nenhuma escalada deve Ter início sem o
item mais importante: a corda de segurança da cooperação. Somente através dela
cada alpinista pode dar um passo, e todos os passos coletivamente podem atingir
o pico. Pense sempre nisso: sem cooperação dificilmente alguém chega onde
pretende
chegar.
As pessoas de sucesso
Quando perguntávamos aos entrevistados de uma pesquisa qual a razão da admiração que sentiam por quem consideravam “pessoas de sucesso”, a resposta era quase sempre: “- Essa pessoa é diferente!”.
E quando perguntávamos - “diferente em quê?” A resposta quase sempre era - “diferente em tudo!”.
De fato, as pessoas de sucesso - sejam elas o que forem - são “diferentes” das demais. Elas pensam de forma diferente. Agem de forma diferente. Enxergam a vida e o mundo de maneira diferente.
Elas são mais positivas. Acreditam em si próprias. Conseguem enxergar oportunidades nas crises. Elas participam mais. Comprometem-se mais.
Terminam as coisas que começam. Dão atenção aos detalhes em tudo o que fazem. São polidas e educadas e além da “boa intenção” têm muita sensibilidade e empatia para colocar-se no lugar das outras pessoas.
Elas ouvem, mais do que falam. Elas respeitam as opiniões alheias. Elas sabem dizer “eu não sei” e dizem com frequência “eu não compreendi”...
São pessoas simples e objetivas. Não usam vocabulário rebuscado e complexo.
Falam
e agem com simplicidade e têm muito foco em tudo o que fazem.
Daí a “diferença”. A diferença positiva está mais na simplicidade do que na complexidade, mais na humildade do que na arrogância, mais no “ser” do que no “ter”.
(texto de Luiz Marins)
Divulgação/Arquivo
Avareza
(adaptado - texto de Rubem Alves)
Diz o texto sagrado que o Espírito levou Jesus ao deserto para ser testado pelo Demônio. Essa é a missão dos Demônios: testar os homens para saber a qualidade de que são feitos.
(adaptado - texto de Rubem Alves)
Diz o texto sagrado que o Espírito levou Jesus ao deserto para ser testado pelo Demônio. Essa é a missão dos Demônios: testar os homens para saber a qualidade de que são feitos.
A
tentação só acontece no lugar onde mora o desejo. Ninguém é tentado a comer
tijolos. Porque ninguém deseja comer tijolos. É preciso que haja o desejo para
que a tentação aconteça.
Quem
tem dinheiro tem todas as coisas. O dinheiro é o deus do mundo. O Vinícius
inicia o seu poema O Operário em Construção citando esse texto do evangelho. O
operário, no alto do monte, tentado pelas riquezas! Porque o fascínio pelo
dinheiro não mora apenas no coração dos ricos. Mora também no coração dos
pobres.
Avarenta
é a pessoa que adora o dinheiro. Mas esqueça as imagens comuns do avarento – o
pão-duro, o unha-de-fome, o mesquinho... Esse avarento é um coitado. Faz mal a
pouca gente. Ele é o maior prejudicado. Da sua companhia todos fogem. Ele é
ridículo. Avareza não é isso. É uma qualidade espiritual. O avarento é uma
pessoa cujos olhos passaram por uma transformação: eles só vêem coisas e pessoas
através do dinheiro. Todos os seus sentidos estéticos e éticos foram destruídos.
Beleza, ternura, amor, honestidade, justiça – essas coisas não entram na sua
contabilidade.
Por
que o avarento se entrega ao amor ao dinheiro? Porque ele sabe que o dinheiro é
um deus que tem poderes para operar as mais fantásticas transformações. Marx era
bom teólogo; ele conhecia o poder do deus dinheiro para operara milagres. Vejam
os comentários que ele fez de textos de Goethe e Shakespeare.
“Eu
sou feio, mas posso comprar a mulher mais bonita para mim mesmo.
Conseqüentemente eu não sou feio, porque o efeito da feiúra, o seu poder para
repelir, é anulado pelo dinheiro. Como indivíduo sou um aleijado, mas o dinheiro
me dá vinte e quatro pernas. Portanto eu não sou aleijado. Eu sou um homem
detestável, sem honra, sem escrúpulos e estúpido, mas o dinheiro é objeto de
admiração universal e portanto eu, que tenho dinheiro, sou admirado. Sou curto
de inteligência, mas desde que o dinheiro é o espírito de todas as coisas, como
poderia aquele que o possui não ser inteligente? Eu, que pelo poder do dinheiro,
posso possuir tudo aquilo que o coração humano deseja, não sou possuidor também
de todas as virtudes humanas.”
Pense
nas misérias do Brasil. Elas não foram produzidas pela ira, pela preguiça, pela
inveja, pela gula, pela arrogância, pela luxúria. Esses demônios são fracos.
Nossas misérias são produzidas pela avareza. As delícias da riqueza justificam
qualquer tipo de corrupção. Pense nas tragédias do mundo, as guerras, os
genocídios... Esses sofrimentos foram produzidos pelo uso de armas que foram
pensadas por inteligências científicas e fabricadas com cabeças técnicas e
vendidas por amor ao lucro. Mas quem é movido pela avareza não sabe o que é o
sofrimento dos outros. Perdeu a capacidade de compaixão. E com isso deixou de
ser humano.
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