Quando o silêncio cerca-nos, como grades, transformando-nos em solitárias sombras na penumbra de nós mesmos, nossos corações sentem-se oprimidos, pesados e tristes em um pulsar sem compasso.
Tornamo-nos párias em nossa existência e choramos solitários entre multidões.
É triste olhar as paredes sem janelas, a prisão sem grades sufocando nossas almas em prantos sem fim.
As asas que batiam antes libertas, atrofiam-se sobre si despedaçando-se como flores que morrem num jardim abandonado pela primavera.
Tivéssemos a chance de manipular o tempo, trocar as vírgulas por pontos finais, a interrogação por exclamações certeiras.
As vozes ecoam entre as lápides de meus pensamentos....
Adeus. Adeus para nunca mais.
22/11/2012
10:01h
Nenhum comentário:
Postar um comentário